terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ELIS REGINA – FASCINAÇÃO
(Lançamento da Phillips)

Embora Elis não tenha sido do samba de raiz, mas da MPB em geral, como foi a nossa maior intérprete de todos os tempos, vou aqui abrir uma exceção para levantar algumas das melhores faixas dessa que foi a nossa “pimentinha”.
As faixas que vou sublinhar são:

1. Lapinha (Baden Pawell/Paulo Cesar Pinheiro)
Quando eu morrer me enterre na lapinha,
Calça, culote, paletó, almofadinha.
Vai, meu lamento, vai contar
Toda tristeza de viver.
Aí a verdade sempre trai... (faixa n.º 4)

2. Como Nossos Pais (Antônio Carlos Belchior).
Só para lembrar: “Não quero lhe falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos discos...”

3. O Mestre Sala dos Mares (João Bosco e Aldir Blanc).
Há muito tempo nas águas da Guanabara. O dragão no mar apareceu na figura de um bravo feiticeiro a quem a história não esqueceu... Glórias, às mulatas, aos piratas, às sereias...”

4. Vou deitar e rolar (Baden Pawell/Paulo Cesar Pinehiro).
Não venha querer se consolar
Que agora não dá mais pé
Nem nunca mais vai dar...
Quaquaraquará...

5. O Morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais. Mas olhem bem vocês. Quando derem vez ao morro...
Toda a cidade vai cantar...(participação especial de Jair Rodrigues).
Feio não é bonito. O morro existe mas pede pra ser acabar. Canta, mas canta triste... (segue-se um pout-pourri de sambas, sensacional).

6. Fascinação (D. Marchen M. de Ferady – versão Armando Lousada).
Embora este não seja um samba é (para mim) a música mais fascinante e linda que já se produziu em todo o mundo e em todos os tempos.
E essa interpretação da Elis é realmente imperdível.
Os sonhos mais lindos sonhei.
De quimeras mil, um castelo ergui.
E no teu olhar, tonto de emoção.
Com sofreguidão mil venturas previ
O teu corpo é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor.
Teu sorriso pende, enebria, entontece.
É, fascinação amor (imperdível).
Vale a pena guardar essa letra.

7. Atrás da Porta (Chico Buarque/Francis Hine)
Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei. Eu te estranhei, me debrucei...

8. Dois pra lá, dois pra cá (João Bosco/Aldir Blanc)
Sentindo frio em minha alma
Te convidei pra dançar
A tua voz me acalmava
São dois pra lá, são dois pra cá
Meu coração traiçoeiro. Batia mais que o Bongô.
Tremia mais que as maracas...

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